A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que se instala nas vias aéreas, provocando uma tosse intensa e persistente. A doença é transmitida pelo contato direto com gotículas expelidas por pessoas infectadas, como através da tosse ou espirros. Ela é especialmente perigosa para os bebês que ainda não completaram o esquema de vacinação, pois o sistema imunológico deles ainda não está completamente preparado para lidar com a infecção.
Em adultos e crianças mais velhas, a coqueluche pode apresentar sintomas parecidos com os de uma gripe comum, como tosse e febre baixa. Contudo, para os bebês, os sintomas podem ser bem mais intensos e incluem:
Esses sintomas afetam a respiração e podem gerar complicações graves, como pneumonias e até convulsões. Em alguns casos extremos, a coqueluche pode levar à morte, especialmente em bebês com menos de seis meses.
Para evitar que a doença se alastre e proteja os bebês antes que eles estejam completamente imunizados, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil oferece a vacina pentavalente, que protege contra a coqueluche, além de outras doenças como tétano e hepatite B. A vacina é aplicada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses de vida, com reforços posteriores para garantir uma proteção contínua.
Além disso, a vacinação de adultos e adolescentes que convivem com bebês, especialmente as mulheres grávidas, é recomendada para criar uma “barreira de imunidade” em torno do bebê, estratégia conhecida como “cocooning”. Essa prática ajuda a proteger os recém-nascidos até que eles possam receber todas as doses da vacina.
Diagnosticar a coqueluche em bebês nem sempre é fácil, pois a tosse pode ser confundida com sintomas de outras doenças respiratórias. Por isso, o diagnóstico costuma ser confirmado por exames laboratoriais, como cultura e PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), que detectam a presença da bactéria Bordetella pertussis.
Quando diagnosticada, o tratamento geralmente inclui antibióticos que ajudam a reduzir a transmissão da bactéria e a diminuir a gravidade dos sintomas. Em bebês muito novos ou com sintomas severos, pode ser necessária internação hospitalar para monitoramento respiratório e cuidados intensivos. Em casa, pais e cuidadores devem prestar atenção à hidratação e alimentação do bebê, que podem ser comprometidas devido ao desconforto e à fadiga causados pela tosse constante.
A prevenção da coqueluche depende da vacinação, mas algumas práticas diárias também ajudam a reduzir os riscos de transmissão:
O caso do bebê diagnosticado com coqueluche em Araçatuba é um lembrete da vulnerabilidade dos recém-nascidos a doenças que podem ser graves. Informar-se sobre a doença e garantir que o calendário de vacinação do bebê esteja em dia são formas essenciais de protegê-los. A coqueluche, embora comum e evitável, ainda representa uma ameaça séria, especialmente para os bebês que ainda estão construindo seu sistema imunológico.
A prevenção é a chave: vacine-se e mantenha-se atento aos sintomas. Ao proteger as crianças com informação e cuidado, evitamos o sofrimento e garantimos a elas uma infância mais saudável e segura.
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